segunda-feira, 11 de junho de 2007

raízes

Um certo sítio na Madeira chamado Chão da Ribeira fez-me pela primeira vez sentir a vontade de criar raízes... Foi uma sensação estranha na altura. Senti-me a envelhecer (ou a crescer é o que percebo agora). Imaginei-me numa casinha de pedra à beira de uma ribeirazinha no meio de uma vale paradisíaco. Neste momento passados dois anos já não me vejo lá, pelo menos não permanentemente, mas também sinto a falta de respirar ar puro e ouvir silêncios ensurdecedores... Vejo-me mais em Carcavelos, perto do mar... mas também me sinto muito perdida... sinto que o futuro é muito incerto e não sei como nem onde irei criar raízes...

Cristina

5 comentários:

Andreia disse...

mesmo perdida, é bom ouvir-te e sentir-te a partilhar. beijo.

Anónimo disse...

Cris, riqueza: parece-me que todas nos sentimos muito perdidas nesta fase do campeonato (ah e tal diz que é da fase do ciclo de vida!)...e que todas sentimos o futuro muito incerto...(ah e tal diz que temos de nos aguentar a bronca!)...gostei do teu post, e é bom saber de ti!

Marta disse...

Sabes Cris, as vezes as raizes criam-se com as pessoas e não com os locais. Tu estás a criar raizes com o David, connosco etc... O local poderá ser só um complemento.

Anónimo disse...

Gostei da leitura da Marta...e é a tal coisa, os locais são as pessoas que vivem neles, que conhecemos neles...as pessoas com quem (ou em quem) construímos raízes (talvez!).

Andreia disse...

sim, as raízes criam-se num sítio pelas pessoas que aí estão, concordo... por isso não me faz sentido sair de lisboa (definitivamente), para viver noutro sítio...