sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Ponto de vista


Às vezes a vida é aquilo que vemos nela, não é mais que isso. Aquilo que projectamos de nós próprios na nossa vida implica aquilo em que ela se torna para nós! Temos apenas de tentar remar mais vezes ao sabor da corrente do que contra ela, e assim teremos mais tempo para disfrutar da paisagem!!
Tica

AQUI DENTRO DE CASA


Foi há tantos anos, foi há dois mil anos
Que vi no amor o meu Cristo
Que me mostraste um amor imprevisto
Que me falaste na pele e no corpo a sorrir


Meus olhos fechados, mudos, espantados
Te ouviram como se apagasses
A luz do dia ou a luta de classes
Meus olhos verdes ceguinhos de todo para te servir


Mariazinha fui, em Marta me tornei
Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei


Filhos e cadilhos, panelas e fundilhos
Meteste as minhas mãos à obra
E encontraste momentos de sobra
Para evitar que o meu corpo pensasse na vida


Teus olhos fechados, mudos e cansados
Não viam se verso, se prosa
O meu suor era o teu mar de rosas
Meus olhos verdes, janelas de vida fechados por ti


Mariazinha fui, em Marta me tornei
Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei


Pegas-me na mão e falas do patrão
Que te paga um salário de fome
O teu patrão que te rouba o que come
Falas contigo sozinho para desabafar


Meus olhos parados, mudos e cansados
Não podem ouvir o que dizes
E fico à espera que me socializes
Meus olhos verdes
Boneca privada do teu bem estar


Mariazinha fui, em Marta me tornei
Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei


Sou tua criada boa e dedicada
Na praça, na casa e na cama
Tu só vês quando vestes pijama
Mas não me ouves se digo que quero existir


Meus olhos cansados ficam acordados
De noite chorando esta sorte
De ser escrava prá vida e prá morte
Meus olhos verdes
Vermelhos de raiva para te servir


A tua vontade, justiça igualdade
Não chega aqui dentro de casa
Eu só te sirvo para a maré vaza
Mas eu já sinto a minha maré cheia a subir


Meus olhos cansados abrem-se espantados
Prá vida de que me falavas
Pra combater contra os donos de escravas
Meus olhos verdes
Que te vão falar e que tu vais ouvir


Mariazinha fui, em Marta me tornei
Sei aquilo que fui e que jamais serei
Mariazinha fui, em Marta me tornei
Sei aquilo que fui e que jamais serei


Mafalda Veiga & João Pedro Pais

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

tan tan taram tan tan taram





Minhas queridas amigas. Eu e o meu noivo (:)) adorámos o vosso abaixo assinado. Sim é um passo muito importante p´ra nós e ficamos (eu fico especialmente) feliz por quererem saber. Sim queremos que venham todos sem se lembrarem de saudade, que o vinho escorra pelas gargantas, rosas sobre as mesas e que a festa dure até às tantas... Quem diria que eu seria a primeira?! Bem, acho que a maior parte de vocês chegou mesmo a afirmar isso, lol





Vou pôr-vos ao corrente da situação ao nível dos preparativos para o casamento:





Copo D´água - Já temos um sítio maravilhoso para a festa reservado com uma vista linda para o Funchal e bem lá em cima onde se sente o cheiro dos eucaliptos e os troncos das árvores estão enrolados em heras... é lindo!





Flores - A florista já está bem escolhida até já nos reunimos com ela mas ainda não sabemos que tipo de flores teremos.





Igreja - Até há uns dias atrás não sabíamos se íamos mudar de igreja ou não )a igreja que escolhemos foi aquela onde eu fiz a primeira comunhão e o crisma, onde dei catequese e onde andei no grupo de jovens. É uma igreja lindíssima e uma das maiores da Madeira, que é para caber os nossos bonitos convidados. No entanto a freguesia de São Martin ho tem sido ultimamente muito atacado pelo vírus do Progresso e então os prédios (grandes e cinzentos) começaram a crescer ali como cogumelos o que acabou por tirar um pouco da mística daquele sítio. Isto para não falar que o Padre também não se mostrou muito entusiasmado quando lá fomos marcar a data - algo que me deixou desiludida e com vontade de mudar de igreja. Mas apesar de tudo, neste momento continua a ser a Igreja de São Martinho.





Fotógrafo - Também já está escolhido, já conversámos com ele.





Meninas das alianças - as sobrinhas do David





Damas de Honor - as minhas manas





Padrinhos - Mónica e Rafa (aqueles meus amigos da Madeira que são casados e são tipo irmãos mais velhos) Bruno e Andreia (uns grandes amigos do David que são irmãos e muito fixes)





Continua...





Beijinho grande