sexta-feira, 8 de junho de 2007

O post do delírio...em resposta à Sareta, mas no fundo, não tem nada a ver...escreveste Batacuna e lembrei-me de um sonho, com esse veio outro...e...

Bom...

Batacunas estão dispensados... Esperemos que o Alberto João Jardim não vire um!!! (E já bati três vezes na madeira da mesa, qu'é p'ra não dar azar... Qu'isto eu não acredito em bruxas, mas qu'as há, há! Se escrevessemos como falamos, a língua portuguesa aproximar-se-ia da húngura, penso eu de que...) Por acaso, (por falar em Batacuna e em Húngaro), hoje sonhei que estava a morar numa residência algures, com a Anuca (a minha amiga espanhola de erasmus) e a Cris (outra espanhola do erasmus) e que o Nicolau Bryner aparecia por lá (??? Isto deve ser de ver "muita Vingança" e de ter ido ver "Atrás das Nuvens ao Oeiras Parque", que de nuvens, só se for no Parque dos Poetas, logo em frente... estive lá ontem, esqueceram-se do Antero de Quental, do Camões, do Bocage, do Cesário Verde, entre tantos outros, ou será que são só poetas do século XX?)...

A Florbela Espanca quando ainda tinha todas as pérolas no seu colar...

No início era uma grande confusão, porque era a ala (qual colégio militar!) das raparigas, e havia muito barulho, mas depois a presença do senhor impunha-se e ficavam todas sentadas nas carteiras, (qual Escola Primária do tempo da outra senhora, e ainda por cima, estas carteiras apareciam do nada, pois antes a sala tinha outros móveis) e então, todas ficavam a olhar para o senhor e a ouvi-lo atentamente, mas ninguém entendia nada porque eram todas estrangeiras (a Anuca percebia, que ela e eu entendemo-nos muito bem, nas respectivas línguas, e respondia-lhe com um português irreprensível, vindo não sei de onde, que a Anuca quando fala português parece uma criança de 5/6 anos, ehhehe!, ela não gosta quando eu lho digo, mas é um elogio, porque é uma fala assim entre o bebé e o adulto, muito suave para os ouvidos). Depois eu explicava que ele era um actor muito conhecido em Portugal. Bom (Sareta da Perna Preta, Pipioca, Maria Albertina, Sarita Montiel... Ainda queres saber porque é que os momentos cómicos estão sempre - ou quase sempre - relacionados contigo?), estás a ver o delírio, né? Mas ainda não acabou... Antes ou depois (que eu nem sei o que comi ontem... Mas sei que fiz um bolinho de caramelo que podes vir cá comer), sonhei que os coelhos (maiores do que os meus gatos, menos o Kaluzão, que deixou de ser Kalu Piriri por motivos óbvios para quem lhe põe a vista em cima) da vizinha do lado se tinham soltado (!?! já estão a imaginar os coelhos a trepar um muro mais alto do que uma porta, ou a abrir a respectiva porta... pois, não sei! mas tinham-se soltado!) e o Kaluzão (o gato mais pachorrento à face da terra, que não caça nem uma mosca, porque os saltos lhe fazem estremecer as banho(cas) e é um incómodo demasiado grande, e que há uns tempos se apaixonou por um Perdigueiro - um cão de caça que caça, de facto - e então saltava para o quintal da vizinha (o tal muro alto, mas o amor, tal como o redbull - dá-nos asas) onde estava o cão, e ficava a olhar para ele, horas e horas, a fio...) tinha caçado um coelho (yeah right!) e estava a comê-lo... O Kaluzão, que é assim tipo Garfield, gosta mesmo é de comidinha no prato, e de não se mexer muito...


Lasanhas e descanso...

É um gato simpático, mas quando se zanga é preciso ter cuidado! Mas então estava o Kaluzão a comer o coelho na relva que o Tiago ofereceu no Natal aos meus pais (muito aquele homem gosta de pôr o pessoal a trabalhar! Hoje de manhã, avisei a minha avó de 86 - no domingo, 87 - anos, que se ela continua a fazer pegas - utensílio utilizado na arte de cozinhar para proteger as mãos de eventuais queimaduras, para quem não sabe! - àquela velocidade, o Homem dos Chouriços (é assim que ela o chama e o conhece, porque a sua memória já não é o que era e não lhe reconhece outro nome - ver: http://sinfonias.blogspot.com/2007/05/as-chourias-da-av-alice.html) ainda pegava (ops!) nela e ia levá-la à porta da igreja para vender pegas, qu'isto o Tiago tem uma costela desconhecida de judeu (pelo menos, esta é a tese familiar de cá de casa) que sabemos não pertencer nem à mãe nem ao pai, mas está justificada, que ele já quis pôr a mãe a vender bolos, salame e pão, a minha mãe a cozinhar para um restaurante, a avó Alice a fazer chouriças, o meu pai a tratar de uma vinha no Alentejo, a mim, olhem! não me lembro bem, que tenho uma memória muito selectiva... mas ainda se há-de lembrar de me pôr a fazer alguma... ah! é verdade! era o restaurante vegetariano e a casa de chá, claro está!). Bom, estava o Kaluzão a comer o coelho na dita relva (que o Tiago pôs os meus pais a plantar... mas que faz um belo jardim!) e os meus outros gatos - Xingu, Pirolito, Estrelinha e Sting (mais conhecido por fadista, por ser de Alfama e por cantar o fado, qu'isto está-lhe no sangue) - estavam a assistir, bem como os outros coelhos da vizinha (!!!)... Ufff! Que estômago...

"Kaluzão - como diria o meu pai - o gato mais pachorrento da NATO."
(mas que esconde uma personalidade sanguinária, como se pode inferir a partir da foto... não! ele não tem a cabeça encostada no ursinho de peluche - quanta inocência - ele está é a pensar como mordê-lo melhor...)

- E isto tudo para quê? - perguntas tu (Sarita Montiel).
- Bom, não sei... Se calhar para não ter de te justificar porque é que fazes sempre parte dos momentos cómicos do grupo... - respondo-te eu, e acrescento - Olha, que não sei se o meu Kaluzão, um dia destes, não apanha o Sabichinho (para quem não sabe, um gato redondo, redondíssimo, que temos dificuldade em chamar de Sabichinho, e tendemos a chamá-lo de "baleia", ou outro nome simpático, sob o olhar e os comentários de desaprovação da Sareta... Um dia, há muitos anos atrás, quando a Pipioca e a sua família atravessam a Floresta Negra na Alemanha, esse mesmo gato redondíssimo resolveu ir dar uma volta e saltou pela janela do carro, tendo ficado desaparecido durante umas semanas, senão me engano, mas depois foi encontrado em mau estado, por assim dizer, e o resto da história já não me lembro, mas a Sareta pode sempre contá-la, se pedirem com jeitinho... ela não se fará rogada, que gosta muito de contar esta história, mas ainda lhe vem a lagrimita ao canto do olho... gato desnaturado! embora não se espere outra coisa dos gatos... e não estou a dizer mal, são assim! ou se gosta como são, ou não se gosta!) em tamanho e peso, entenda-se, nunca a saltar pela janela de um carro em movimento para ir explorar a Floresta Negra... É que nem que fosse o Pinhal de Leiria!

Aventuras no Pinhal de Leiria, só para gatos crescidos (e enérgicos)!

Com isto tudo, fartei-me de escrever e não sei bem se os parêntesis (frase que se intercala num período, mas que tem sentido à parte) estão dentro ou fora dos parêntises (sinal que encerra essa frase que se intercala num período)... Vocês mo dirão, se descobrirem...


--------------------------------------------------------------------------


PS. Epá, estive tentada a fazer uma montagem do Kaluzão com sangue a escorrer da boca e um coelho morto no chão, mas controlei-me (Viva o Superego!), que este post não precisa de mais delírio...

7 comentários:

t. disse...

Bolas... não te cansas?
Isso de coelhos e sangue a escorrer é mais com o sting... o kaluzão é mais é melga!

Andreia disse...

coitadinho do Kaluzão! não é nada melga! melga é o Xingu! sim, o Sting é sanguinário...

Andreia disse...

e o Pirolito é o Coxo e a Estrelinha, a Lady Burguesa...

Marta disse...

Cara Andreia, dou-te 6 conselhos:

1- Organiza essas ideias

2- Tens todos os ingredientes e habilidade para escreveres um livro!

3 - Põe mãos á obra

4 - Faz umas pausas para apanhar sol na relva

5- ... E para escrever aqui no nosso blog

6- No fim, faz um desconto às amigas ;)

Andreia disse...

Querida Marta...

:)

Chega?

t. disse...

De facto, a parte do judeu escapou-me... Por isso cá vai aquilo que tu tão bem me conheces:

Judeu é o @£§@%&$!

Beijo

P.S. Marta acabas de me dar mais uma ideia de por a Andreia a trabalhar... thanks

Andreia disse...

tu denunciaste a ti mesmo... ahahahahahahahahah! :P